Setembro Amarelo: A importância de falar sobre o suicídio

Setembro Amarelo: A importância de falar sobre suicídio


        Muito mais gente do que se imagina já teve pensamentos suicidas, pelas mais diversas razões: depressão e outras doenças relacionadas, como a ansiedade; uso abusivo de álcool e outras drogas; bullying; violência sexual ou doméstica; dentre muitos outros motivos. De acordo com um estudo da Unicamp, 17% dos brasileiros em algum momento já pensaram em cometer suicídio e, desses, 4,8% chegaram a realmente fazer um plano para tirar a própria vida. Mas em muitos casos é possível evitar que tais pensamentos acabem se tornando realidade.

        A primeira medida preventiva é a educação. Conhecer as principais causas e formas de ajudar pode ser um primeiro passo para uma diminuição das taxas de suicídio. Falar sobre suicídio ainda é, para muitos, um tabu, e precisamos cada vez mais tentar quebrar essas barreiras e buscar e compartilhar informações ligadas ao tema, para que cada vez mais pessoas possam ter recursos de prevenção a seu alcance.

        Mas como identificar que alguém próximo a nós está passando por isso? Podemos ficar atentos a mudanças notáveis de hábitos, como perda de interesse por atividades de que gostava, descuido com aparência, piora do desempenho na escola ou no trabalho, alterações no sono e no apetite, isolamento e frases como “quero desaparecer” ou “preferia estar morto”. Esses comportamentos podem indicar necessidade de ajuda! Parentes, amigos, colegas de escola ou de trabalho, professores e outras pessoas próximas podem ser fontes de ajuda.

        Uma outra possibilidade é entrar em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV), instituição que realiza apoio emocional e prevenção do suicídio e possui voluntários treinados para conversar com pessoas que estejam passando por alguma dificuldade e que possam pensar em tirar a própria vida. Para conversar com um voluntário, basta ligar gratuitamente para o telefone 188, que funciona 24 horas. Também é possível mandar um e-mail ou falar pelo chat, que podem ser acessados pelo site www.cvv.org.br.

Falar é a melhor escolha!