[POLÍMEROS EM OBRAS CINEMATOGRÁFICAS: UMA APLICAÇÃO DO POLICARBONATO]

Por Felipe Daiki Emura

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A estreia do novo filme “Jurassic World” tumultuou as redes sociais no fim de maio. Com a participação do elenco inteiro do primeiro filme de 2015, o clássico filme dos dinossauros foi um grande sucesso nas bilheterias. O cenário principal do longa-metragem lançado esse ano ocorre em um mundo em que humanos e seres pré-históricos convivem juntos e disputam seu lugar como espécie dominante. A partir disso, criou-se um laboratório capaz de estudar dinossauros e modificar geneticamente diversos animais. 

Dentro desse enredo, nota-se que, em diversas cenas do laboratório, há esses seres geneticamente modificados dentro de uma enorme cúpula transparente. Ainda que sejam animais de grande porte e fortes, não é possível quebrar tal material. Até mesmo os incêndios são completamente inúteis contra essa cúpula. Isso prova a eficiência do produto. Mas afinal, você já teve a curiosidade de saber do que esse material é feito e quais são todas as suas características que o faz tão importante? Bom, fora das obras cinematográficas, esse material é utilizado em diversas outras funções, como em faróis de automóveis, luzes de trânsito, janelas e muitos outros. Trata-se de um policarbonato (PC),  termoplástico capaz de resistir a fortes impactos, de resistir a altas temperaturas e de possuir uma regularidade na cadeia. Conhecido como um polímero amorfo, ele também possui boas propriedades elétricas e é 100% reciclável.

Desse modo, esse conhecimento explica o fato de os laboratórios utilizarem tanto tal material para a realização de experimentos. A saber, cientistas correm riscos de vida ao mexerem com substâncias nocivas à saúde. Consequentemente, além de ser um polímero que atende aos mercados atuais por ser reciclável, ele possui diferentes utilidades, o que o faz tão relevante nesse mundo globalizado.